Tash Tudor alma de artista e forma de viver inusitada

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Tash Tudor , americana (1905-2008), muito conhecida pelos seus livros infantis e ilustrações, além de conduzir seu cotidiano e vida como se estivesse nos meados do século XIX.

Artista sensível e dotada de imaginação fértil, tanto que suas escolhas repercutiram na sua obra e forma de viver de maneira natural e simples.

Estilo inusitado chama atenção, geram curiosidades, para alguns estranhamentos e, outros admiração pelo mundo de conto de fadas idealizado, realizado e vívido.

Desde criança foi cultivando seu gosto pelo campo e o estilo vitoriano, sua obra conta com cem livros e muitos deles inspirados na vida campestre e no seu jardim, também começou a escrever com 15 anos.

Entre no mundo de Tash Tudor e acompanhe suas peculiaridades envolventes.

Dizia que havia nascido no século errado e que era a reencarnação da esposa de um capitão do mar viveu entre 1840 a 1842.

Admitia que vivia em outro mundo e chegou 100 anos mais tarde na terra.

Tinha paixão por vestidos e os usava normalmente, como se estivesse no século 19, além de possuir outra paixões como os cachorros da raça Corgis e o seu jardim que tanto admirava e lhe dava prazer.

"Ela estava totalmente envolvida em fantasia. Ela queria viver em seu próprio mundinho ", disse Thomas Tudor, o terceiro dos filhos. "Descobri que quando era adolescente, era muito difícil voltar à realidade."

"[...] ela não sentia necessidade de convívio social e preferia ficar em casa. Sentindo-se perfeitamente à vontade em seu papel de artista, porque "como artista, podemos nos comportar como loucos ou imorais como queremos, ninguém se ofende ... minha fé é uma artista" . "



Quando criou todas as crianças, decidiu que agora a casa era grande demais para ela e a vendeu. Ela decidiu realizar seu sonho e se estabelecer em seu amado Vermont, especialmente desde que o filho mais velho já havia ido para lá.

Obras de Tash Tudor

Fazia todo trabalho doméstico, tecia seu próprio tecido, costurava muito bem, bordava, usava ervas frescas e secas plantadas de seu jardim, fazia compotas, doces, bolos.

Seus chás da tarde com bolos, doces compartilhados com amigos e convidados e belos arranjos florais.

Colecionava muita coisa de época vitoriana de louças como serviço de café, jantar, jarras, potes, tapetes, móveis, adornos de casa.

O jardim de Tash Tudor era um jardim pensado e refletivo na sua dona, ela privilegiava espécies

muito antigas de flores, são de uma beleza e simplicidades singulares, muito difíceis de cultivarem pelo frio de Vermont, porém sua preferidas eram rosas de todo as cores, plantava, adubava e colhia para lindo arranjos com especial prazer e talento.

Tinha fascínio por vestidos da época, especialmente vitoriano, colecionava e usava normalmente.

 Em leilão vendeu quase 500 vestidos de sua coleção.

"Por que as mulheres querem se vestir como homens quando têm a sorte de serem mulheres? Por que perder a feminilidade, que é um dos nossos maiores encantos? Estamos mais satisfeitos por sermos capazes de exibir calças e fumar. Eu gosto muito de homens são criaturas maravilhosas. Eu os amo muito. Mas eu não quero parecer com um. Quando as mulheres desistiram de suas longas saias, elas cometeram um erro grave."
Sua vida foi pautada no estilo natural e simples, construída de maneira perseverante e altamente reconhecido pela família e continua a levar o estilo Tash Tudor de viver, através de suas criações artísticas, livros, bem como produtos artesanais.

Museu Tash Tudor