Venha comigo, só uns minutinhos.
Dê-me sua mão, vamos seguir até a porta, sinta o cheiro do tempo transcorrido e entre sem bater.
Localiza-se no final da rua, rodeada pela mata nativa, na entrada do caminho se encontra um pequeno jardim, sem zelo e cuidados de hortênsias, margaridas, azaleias. Ali, está a velha casa, como também números desbotados, as vidraças estão embasadas; atualmente é habitada pela inércia.
O aconchego já morou lá, aromas e fragrâncias deliciosos espalhados, entravam como intrusos pelo cômodos sem convites.
Está senhora quase secular tem base firme, foi pulsante de vida com frescor de lar, de modo que resistiu, assistiu a passagem do tempo, encorujada em sua ineficácia, mas não se engane:
- Ainda existem energias vitais...daquelas que ficaram nas lembranças de quem foram felizes...de quem amou a casa e suas raízes.
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